sexta-feira, 29 de abril de 2011

Lembrete: Reunião na Escola Cel. Sebastião Rocha no bairro Valinhos

Amanhã, dia 30 de abril, será realizada reunião no Bairro Valinhos.
O encontro começa às 13:30, mas haverá uma saída da IMED às 13:00. Quem tiver carro e puder levar alguns colegas de carona, agradecemos.

Vagas para Estagiários(as) Remunerados(as) PROJETO JUSTIÇA COMUNITÁRIA

   Saiu o edital para seleção dos dois estagiários do Projeto Justilça Comunitária. Você pode acessar todas as informações no link abaixo:
EDITAL

   É uma excelente oportunidade para os acadêmicos de Direito, que proporcionará um contato muito rico com a prática e com a realidade social. Além de adquirir experiência, os estagiários também estarão envolvidos com um belíssimo trabalho social.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Encontro 27/04

   A reunião de bolsistas e voluntários desta semana discutiu o texto Escutatório de Rubem Alves (postado anteriormente aqui no blog). Debatemos sobre a importância da escuta no processo de mediação e na leitura das necessidades comunitárias dos locais onde o Projeto atuará. Algumas fotos do encontro:


Local: Mini-auditório da IMED
Público: cerca de 20 pessoas

terça-feira, 26 de abril de 2011

Site da PMPF: Prefeitura e Imed lançam Justiça Comunitária

O Nacional: Projeto Justiça Comunitária é lançado

Projeto Justiça Comunitária é lançado

Correio do Povo: Projeto Justiça Comunitária atenderá bairros

ANO 116 Nº 184 - PORTO ALEGRE, SÁBADO, 2 DE ABRIL DE 2011

Passo Fundo

Projeto Justiça Comunitária atenderá bairros

O projeto Justiça Comunitária foi apresentado em ato público na escola Guaracy Barroso Marinho, na noite de quinta, pela Prefeitura de Passo Fundo e a Faculdade-Imed, com apoio de várias entidades. A iniciativa busca contribuir para a democratização do acesso aos serviços por meio da mobilização e capacitação de agentes comunitários. Com profissionais de várias áreas e 40 voluntários, o projeto, apoiado pelo governo federal, levará noções de Justiça e resolução de conflitos à população dos bairros José Alexandre Zachia e Valinho, podendo ser estendido a outros.

O Justiça Comunitária integra a política de segurança do governo federal, em parceria com os municípios. Pela proposta, os pequenos conflitos serão resolvidos por mediadores, nos próprios bairros, evitando, assim, que recorram ao Judiciário.

A Faculdade-Imed, por meio da Escola de Direito, foi a vencedora da licitação para implementar as ações. Segundo o secretário municipal de Segurança, Márcio Patussi, terá início neste mês o cadastramento dos mediadores e voluntários. Em maio, técnicos do Ministério da Justiça estarão em Passo Fundo realizando a capacitação do pessoal, para que em junho possam ser iniciadas as atividades práticas.

Diário da Manhã: Zachia será sede do 1º projeto de Passo Fundo

Diário da Manhã: Prefeitura começa a selecionar mediadores para projeto

Mediadores serão buscados em audiências, nos dias 9 de abril, no bairro Záchia e 30 de abril, no bairro Valinho

Oferecer à comunidade passo-fundense um serviço de mediação de conflitos, desenvolvido por agentes comunitários de mediação, é o objetivo do Projeto “Estruturação de Um Núcleo de Justiça Comunitária em Passo Fundo”, que foi efetivado no final de março no bairro Záchia pela Prefeitura Municipal através da Secretaria de Segurança em parceria com o Governo Federal.

Agora, a secretaria inicia a busca por esses mediadores, em audiência neste sábado no bairro Záchia, às 15 horas no salão paroquial, e no dia 30 de abril, no bairro Valinhos, na Escola Coronel Sebastião Rocha, às 14 horas.

O secretario municipal de Segurança, Márcio Patussi, explicou que o Executivo capacitará 40 mediadores, sendo que 20 deles serão selecionados e desenvolverão atividades junto aos bairros envolvidos, Záchia e Valinhos. Os demais ficarão na suplência. Ele destacou ainda que os interessados em atuarem como mediadores deverão participar dessas reuniões para esclarecimento.

Após a realização da seleção, que será feita por uma equipe multidisciplinar especializada, os mediadores serão capacitados por equipe do Ministério da Justiça. “Além da capacitação e do acompanhamento da secretaria, os mediadores receberão um auxílio financeiro no valor de R$140,00, mais vale transporte, uniforme, mochila e material”, disse Patussi.

Os requisitos necessários para atuar como Agente Comunitário de Mediação são: 18 anos completos; saber ler e escrever; participação e/ou interesse em trabalho social, voluntariado, movimentos sociais; capacidade comunicativa, iniciativa, criatividade, comprometimento e sociabilidade; residir no mínimo há um ano no local onde atuará como Agente Comunitário; ter referência judiciais e sociais favoráveis; e não estar envolvido diretamente em atividades político-partidárias.

Sobre a responsabilidade e compromisso dos agentes, o secretário ressaltou que eles terão que resguardar sigilo em relação aos casos atendidos, ter disponibilidade e disposição para atuar ativamente nos espaços comunitários, residências, instituições, escolas, templos religiosos, dentre outros, além de ter também, disponibilidade e disposição para a capacitação inicial que engloba o curso de mediação, a formação contínua com a equipe multidisciplinar e os encontros promovidos pelo núcleo.



(Objetivo será mediar conflitos e propiciar mais segurança e tranqüilidade à comunidade / FOTO ARQUIVO/DM)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DUAS NOTÍCIAS SOBRE OS PRÓXIMOS PASSOS DO PROJETO JUSTIÇA COMUNITÁRIA EM PASSO FUNDO

* NO DIA 27 HAVERÁ UM ENCONTRO RELACIONADO AO PROJETO JUSTIÇA COMUNITÁRIA PARA DEBATER O TEXTO "Escutatório" de Rubem Alves no miniauditório da IMED a partir das 17h30min (o texto está postado abaixo). O encontro previsto para encerrar às 18h40min contará com as presenças dos alunos de diversos cursos da IMED, entre os quais destacam-se Direito, Psicologia, Gestão Pública, Odontologia, Arquitetura. Outra forma inovadora de participação foi encontrada pelos alunos do Direito da IMED matriculados na disciplina de Prática Jurídica IV, ministrada pelo Prof. Ms. Marcelino Meleu (doutorando/UNISINOS) e dos alunos (as) que são Bolsistas da IMED e dos alunos voluntários. Em t odos esses casos, os alunos perceberam que a futura profissão já começou a se esboçar nos atendimentos que serão efetuados junto à Casa de Mediação Comunitária localizada no Bairro Zachia. Esse será o primeiro Núcelo de Mediação Comunitária do norte do Rio Grande do Sul e contará com a participação de Estagiários, Voluntários e de uma equipe técnica integrada pelo Advogado Marcelino Meleu, pelo Psicólogo Luiz Ronaldo Freitas e pela assistente social Isabel Frosi Benetti. De acordo com o Prof. Dr. Mauro Gaglietti, coordenador do Projeto Justiça Comunitária,  o próximo encontro do Projeto terá como tema "a relação entre o texto Escutatóro e o método da mediação comunitária. Os presentes poderão expressar sua forma de interpretar o texto associando-o com as atividades a serem desenvolvidas nos bairros Valinhos e Zachia". Além disso, os participantes do referido encontro irão debater as estratégias de ação a serem adotadas na mob ilização dos Agentes Comunitários que participarão de uma reunião na Escola Coronel Sebastião Rocha no bairro Valinhos em Passo Fundo. A reunião no bairro Valinhos acontece no dia 30 de abril (sábado) às 13h30min (Os interessados que necessitarem de carona se encontrarão às 13 horas na frente da IMED a fim de participarem da caravana da cidadania).

* * As alunas Janaíne Benittes e Josiane Bittencourt, alunas da disciplina de Prática Jurídica IV, estão reunindo sugestões para a confecção de uma camiseta e sistematizando informações para a criação de uma cartilha. A primeira colaboração contou com a criação de Rudimar Carvalho - aluno do Curso de Arquitetura da IMED - ao apresentar ao grupo no dia 20 de abril, no mais recente encontro dos participantes do Projeto Justiça Comunitária, sua criação artística para compor a camiseta. Todos acharam show a ideia do artista gráfico. Além disso, a acadêmica Gabriele Albuquerque Silva, Bolsista de Iniciação Científica da Psicologia da IMED está estruturando esse Blog e conta com informações e ideias de todos os interessados. Assim, os leitores do Blog que tiverem ideias para a camiseta, cartilha e para o Blog é só escreverem para o E-mail: justicacomunitaria@imed.edu.br

Desejamos uma Boa Páscoa a todos (todas) !!!

"Escutatório", de Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas - coitadinhas delas - entram e caem num mar de idéias. São misturadas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver e preciso que a cabeça esteja vazia.

Faz muito tempo, nunca me esqueci. Eu ia de ônibus. Atrás, duas mulheres conversavam. Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos. (Contou-me uma amiga, nordestina, que o jogo que as mulheres do Nordeste gostam de fazer quando conversam umas com as outras é comparar sofrimentos. Quanto maior o sofrimento, mais bonitas são a mulher e a sua vida. Conversar é a arte de produzir-se literariamente como mulher de sofrimentos. Acho que foi lá que a ópera foi inventada. A alma é uma literatura. É nisso que se baseia a psicanálise...) Voltando ao ônibus. Falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia - a enfermeira nunca acertava -, dos vômitos e das urinas. Era um relato comovente de dor. Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a admiração, uma palavra de acolhimento na alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi o seguinte: “Mas isso não é nada...“ A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e dignos de uma ópera que os sofrimentos da primeira.

Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.“ Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais às duas mulheres do ônibus. Certo estava Lichtenberg - citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.“ Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos, estimulado pela revolução de 64. Pastor protestante (não “evangélico“), foi trabalhar num programa educacional da Igreja Presbiteriana USA, voltado para minorias. Contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, como se estivessem orando. Não rezando. Reza é falatório para não ouvir. Orando. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas. Também para se tocar piano é preciso não ter filosofia nenhuma). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. Sendo dele, os pensamentos não são meus. São-me estranhos. Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se falo logo a seguir são duas as possibilidades. Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.“ Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.“ Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.“ E assim vai a reunião.

Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Faz alguns anos passei uma semana num mosteiro na Suíça, Grand Champs. Eu e algumas outras pessoas ali estávamos para, juntos, escrever um livro. Era uma antiga fazenda. Velhas construções, não me esqueço da água no chafariz onde as pombas vinham beber. Havia uma disciplina de silêncio, não total, mas de uma fala mínima. O que me deu enorme prazer às refeições. Não tinha a obrigação de manter uma conversa com meus vizinhos de mesa. Podia comer pensando na comida. Também para comer é preciso não ter filosofia. Não ter obrigação de falar é uma felicidade. Mas logo fui informado de que parte da disciplina do mosteiro era participar da liturgia três vezes por dia: às 7 da manhã, ao meio-dia e às 6 da tarde. Estremeci de medo. Mas obedeci. O lugar sagrado era um velho celeiro, todo de madeira, teto muito alto. Escuro. Haviam aberto buracos na madeira, ali colocando vidros de várias cores. Era uma atmosfera de luz mortiça, iluminado por algumas velas sobre o altar, uma mesa simples com um ícone oriental de Cristo. Uns poucos bancos arranjados em “U“ definiam um amplo espaço vazio, no centro, onde quem quisesse podia se assentar numa almofada, sobre um tapete. Cheguei alguns minutos antes da hora marcada. Era um grande silêncio. Muito frio, nuvens escuras cobriam o céu e corriam, levadas por um vento impetuoso que descia dos Alpes. A força do vento era tanta que o velho celeiro torcia e rangia, como se fosse um navio de madeira num mar agitado. O vento batia nas macieiras nuas do pomar e o barulho era como o de ondas que se quebram. Estranhei. Os suíços são sempre pontuais. A liturgia não começava. E ninguém tomava providências. Todos continuavam do mesmo jeito, sem nada fazer. Ninguém que se levantasse para dizer: “Meus irmãos, vamos cantar o hino...“ Cinco minutos, dez, quinze. Só depois de vinte minutos é que eu, estúpido, percebi que tudo já se iniciara vinte minutos antes. As pessoas estavam lá para se alimentar de silêncio. E eu comecei a me alimentar de silêncio também. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. E música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós - como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Me veio agora a idéia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa - quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto... (O amor que acende a lua, pág. 65.)

VERSÃO EM VIDEO

quarta-feira, 20 de abril de 2011

JUSTIÇA RESTAURATIVA EM PASSO FUNDO

PARTICIPE DO GRUPO DE ESTUDO
Mais informações sobre a JUSTIÇA RESTAURATIVA no http://www.justica21.org.br/


            Lembramos que os assuntos a serem debatidos têm como base o “Manual de Iniciação em Justiça Restaurativa”.
            O local será no Auditório da ASD Leão XIII ( em frente a Escola  ENAV).

TEMA/ASSUNTO
GRUPO RESPONSÁVEL
 DATA / HORA
1. Justiça como valor e justiça como função (da p. 09 a 12)
Funcionários do CASE
28/04 – quinta-feira
 9h
2. Justiça Restaurativa e cultura de Paz (da p. 13 a 15)
Vanessa, Rosane, Lucimeri, Zenita, Solange.
05/05/11
9h
3. Uma Justiça fundada em valores (da p. 16 a 20)
Sílvia, Danilo, Pedro, Ângelo, Mara, Mauro
19/05 – quinta-feira
9h
4. Conceitos fundamentais de Justiça Restaurativa (da p. 21 a 27).
Funcionários do CASE
06/06 – quinta-feira
9h
5. Justiça Restaurativa e responsabilidade (da p. 28 a 34)
Funcionários do CASE
16/06 – quinta-feira
9h
6. Aplicações das práticas restaurativas (da p.28 a 34);
7. Os círculos na Prática (da p. 38 a 49)
Esses temas serão debatidos em todos os encontros, sendo retomados objetivando a sua associação com os conteúdos estudados

AVALIAÇÃO DO GRUPO  E PLANEJAMENTO DE UM SEMINÁRIO ABERTO À COMUNIDADE
Todos os participantes
30/06 – quinta-feira
9h

sábado, 16 de abril de 2011

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Grupo de estudos sobre Justiça Restaurativa realiza encontro no auditório da Leão XIII

No dia 7 de abril do corrente ano, reuniu-se no auditório da Assistência Social Diocesana Leão XIII, um grupo de profissionais que foram capacitados no ano de 2010 para realização de círculos restaurativos, embasados nos princípios da Justiça para o século 21.
Neste encontro foi debatido uma proposta de temáticas teóricas, que estariam associadas a prática de cada equipe em seu ambiente de trabalho, onde ficou acordado um cronograma quinzenal para se reunirem e aprofundarem o tema.
Foi apontado que neste ano, no segundo semestre, o mesmo grupo estará realizando um evento para a comunidade de Passo Fundo e região, com a presença de lideranças atuantes na Justiça Restaurativa.
As entidades que se fizeram representadas neste encontro e que se encontrarão nos próximos foram: FASE-CASE, Secretaria Municipal de Educação, Leão XIII, CEDEDICA, COMADI, IMED, CASEMI e 7ª Coordenadoria Regional de Educação.


* Quem pode participar: Todos os interessados em saber o que é a JUSTIÇA RESTAURATIVA

** CALENDÁRIO DOS ENCONTROS

A cada 15 dias a partir do dia 28 de abril (quintas-feiras) entre 9h e 11h da manhã,

Local: Na frente do ENAVE no auditório da sede da LEÃO XIII

quinta-feira, 14 de abril de 2011

NOTÍCIAS SOBRE O PROJETO JUSTIÇA COMUNITÁRIA


O Ministério da Justiça, por intermédio da Secretaria da Reforma do Judiciário, a Prefeitura Municipal de Passo Fundo, por meio da Secretaria de Segurança e a IMED (Faculdade Meridional) através da Escola de  Direito vêm a público para informar a comunidade de Passo Fundo e região acerca da atual fase de desenvolvimento em que se encontra o Projeto Justiça Comunitária. Assim, os organizadores do Projeto Justiça Comunitária informam que nos Bairros Valinhos e Zachia, em Passo Fundo, já está ocorrendo - nesse mês de abril - o Cadastro dos interessados em ocupar uma das 30 vagas da lista das pessoas que participarão do curso de formação de Mediadores Comunitários, dos quais 20 serão os Mediadores titulares e o restante serão os suplentes. Os 20 titulares receber ão, durante 15  meses, um auxílio no valor de R$140,00.
·        Mais informações no BLOG http://justicacomunitariapf.blogspot.com
Veja a agenda:
·        Até o dia 29 os interessados (as) poderão se cadastrar junto às Direções da Escola Coronel Sebastião Rocha no Bairro Valinhos e na Escola Guaracy Barroso Marinho no Bairro José Alexandre Zachia. Os interessados deverão comparecer nas escolas munidos de Carteira de Identidade, CPF e comprovante de residência (recibo da conta de luz, por exemplo). Os organizadores do Projeto Justiça Comunitária lembram, ainda, que só poderão se cadastrar os moradores dos bairros Zachia e Valinhos;

·        No dia 30 de abril (sábado) às 13h30min haverá um encontro na Escola Coronel Sebastião Rocha no Bairro Valinhos com todas as pessoas que se cadastraram para se tornarem Mediadores Comunitários;


·        No dia 05 de maio (quinta) às 17h haverá um encontro na Escola Guaracy Barroso Marinho no Bairro José Alexandre Zachia com todas as pessoas que se cadastraram para se tornarem Mediadores Comunitários;

·        Os voluntários vinculados ao Projeto Justiça Comunitária têm reunião todas as quartas-feiras no mini auditório da IMED às 17h30min. No próximo encontro que acontecerá no dia 20 de abril os voluntários entregarão a documentação que já se encontra no Blog http://justicacomunitariapf.blogspot.com

·        No mês de maio e junho ocorrerá os cursos de sensibilização, formação e capacitação com 60 vagas para as lideranças comunitárias dos bairros Zachia e Valinhos, equipe técnica e os estudantes voluntários.

·        No início de julho ocorrerá a abertura oficial e a inauguração da CASA DA MEDIAÇÃO localizada na Rua Sebastião Resende, 58 no Bairro Zachia com uma filial na Escola Coronel Sebastião Rocha. Desse modo, Passo Fundo terá o primeiro Centro de Mediação Comunitária do norte do Rio Grande do Sul com a presença de 20 mediadores, de um advogado, um psicólogo e uma assistente social;

·        A Equipe Técnica do Projeto é oriunda da IMED (Faculdade Meridional) de Passo Fundo. Assim, o  Projeto Justiça Comunitária é Coordenado pelo Prof. Dr. Mauro Gaglietti; o advogado do Projeto é Marcelino Meleu (Professor e Doutorando em  Direito/UNISINOS); o Psicólogo do Projeto é Luiz Ronaldo Freitas (Coodenador da Escola de Psicologia da IMED); a Assistente Social do Projeto é Isabel Frosi Benetti (Assistente Soci al com larga experiência junto ao Poder Judiciário);

·        Dúvidas e sugestões no telefone (54) 99.782049 e/ou no E-mail: justicacomunitaria@imed.edu.br

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Video: Reunião no Zachia 09/04/2011



Primeira experiência de "cobertura em vídeo" dos eventos do Projeto pra colocar aqui no blog, com alguns fragmentos da reunião. Já aviso que é uma gravação amadora, e como o local não tinha muita iluminação minha câmera ficava tentando melhorar o foco, e nisso fica fazendo uns barulhinhos meio chatos no meio. Em algumas partes a imagem também fica um pouco embaçada.
Mas espero que gostem!
Em breve algumas fotos desse dia.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Projeto justiça comunitária realiza reunião com voluntários

Matéria do site da IMED sobre reunião feita ontem no mini-auditório. Compareceram cerca de 25 pessoas.
Projeto justiça comunitária realiza reunião com voluntários

O projeto Justiça Comunitária, que foi lançado em Passo Fundo na última semana, visa contribuir para a democratização do acesso à justiça por meio da mobilização e capacitação de agentes comunitários preparados na gestão de conflitos.

Nesta quarta-feira (06/04), aconteceu uma reunião na IMED para orientar sobre as próximas atividades do Projeto. Estiveram presentes o Prof. Dr. Mauro Gaglietti, (Coordenador do Projeto), Prof. Me. Marcelino Meleu (Professor da IMED), voluntários e interessados nas atividades.

O encontro teve como objetivo principal preparar os voluntários para a realização do cadastramento dos mediadores de bairros. Os voluntários puderam tirar suas dúvidas de como farão esse cadastro e qual as instruções que deverão passar aos mediadores. “É de extrema importância que nossos voluntários estejam preparados para passar aos mediadores informações claras e corretas”, argumenta o professor Mauro Gaglietti, coordenador do Projeto.

A atividade está sendo conduzida  pelo Ministério da Justiça (PRONASCI, Secretaria da Reforma do Judiciário); PMPF (por intermédio da Secretaria de Segurança); IMED (por intermédio da Escola de Direito, com apoios das Escolas: Psicologia, Gestão Pública, Odontologia, Arquitetura e Urbanismo, Sistemas de Informação e Administração).

A iniciativa do projeto visa implantar o Primeiro Núcleo de Mediação Comunitária em Passo Fundo-A Casa da Mediação Comunitária- com cerca de 40 mediadores populares, que sejam residentes dos bairros Zachia e Valinhos. O cadastro desses mediadores será realizado no próximo sábado (09/04), a partir das 15h30min no bairro Zachia, com saída da frente da IMED. No dia 30/04 o cadastro será realizado no bairro Valinhos.

Confira as Fotos

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fotos da reunião feita no dia 02/04 no Bairro Valinhos

   No dia 02/04/11, sábado, realizamos um encontro na Escola Coronel Sebastião Rocha. O projeto foi apresentado à comunidade e várias questões importantes foram discutidas. Foi um encontro bastante produtivo, e a hospitalidade e interesse dos moradores presentes foram ótimos. Estavam presentes cerca de 40 pessoas. Confira as fotos do encontro, tiradas pela colega Janaine Benites:












terça-feira, 5 de abril de 2011

Aviso aos voluntários

- Como o projeto acontecerá em dois bairros diferentes - Zachia e Valinhos - orientamos que cada voluntário escolha um deles para atuar mais. Envie sua preferência para o e-mail justicacomunitaria@imed.edu.br
- Lembramos também que amanhã (quarta-feira) haverá uma reunião no mini-auditório às 17:30.
- E no dia:
09 de abril de 2011 (sábado)
Reunião no salão paroquial na igreja do bairro Zachia
15:00
 (saída da IMED às 14:30, não haverá ônibus, quem estiver de carro ou precisar de carona, favor avisar no e-mail justicacomunitaria@imed.edu.br para organizarmos)

Mensagem de apoio

Prof. Dr. Mauro Gaglietti:
Parabéns pela iniciativa. Acredito que projetos dessa natureza sejam a
solução para a composição de conflitos de forma dialogada e agil,
contribuindo para a efetivação do acesso à justiça e da realização do
direito, haja vista que justiça que tarda, falha.


Abraço,

Prof. Ms. Jacson R. Cervi (Doutorando em Di reito / UNISC)
Coordenador do Curso de Direito da URI / Santo Ângelo (RS)

Correio do Povo

Passo Fundo 

http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=184&Caderno=9&Noticia=275874

Projeto Justiça Comunitária atenderá bairros

O projeto Justiça Comunitária foi apresentado em ato público na escola Guaracy Barroso Marinho, na noite de quinta, pela Prefeitura de Passo Fundo e a Faculdade-Imed, com apoio de várias entidades. A iniciativa busca contribuir para a democratização do acesso aos serviços por meio da mobilização e capacitação de agentes comunitários. Com profissionais de várias áreas e 40 voluntários, o projeto, apoiado pelo governo federal, levará noções de Justiça e resolução de conflitos à população dos bairros José Alexandre Zachia e Valinho, podendo ser estendido a outros.

O Justiça Comunitária integra a política de segurança do governo federal, em parceria com os municípios. Pela proposta, os pequenos conflitos serão resolvidos por mediadores, nos próprios bairros, evitando, assim, que recorram ao Judiciário.

A Faculdade-Imed, por meio da Escola de Direito, foi a vencedora da licitação para implementar as ações. Segundo o secretário municipal de Segurança, Márcio Patussi, terá início neste mês o cadastramento dos mediadores e voluntários. Em maio, técnicos do Ministério da Justiça estarão em Passo Fundo realizando a capacitação do pessoal, para que em junho possam ser iniciadas as atividades práticas.

Diário da Manhã

Zachia será sede do 1º projeto de Passo Fundo
O objetivo é mediar e tentar resolver pequenos conflitos entre os moradores das comunidades do Zachia Valinhos de forma extrajudicial para evitar que tais situações cheguem ao judiciário sem necessidade. Serão selecionados e treinados 40 voluntários da própria comunidade para fazer o trabalho de mediadores
Scheila Azevedo
(Redação Passo Fundo / DM)

Jornalista

A resolução de pequenos conflitos através do diálogo, de forma mais célere, sem a necessidade de recorrer ao judiciário é a objetivo do projeto Justiça Comunitária. O lançamento do projeto aconteceu nesta quinta (31), às 18h, na Escola Municipal Guaracy Barroso Marinho, no bairro Zachia. As comunidades do Zachia e Valinhos são as primeiras contempladas de Passo Fundo a receber o projeto desenvolvido pelo Ministério da Justiça, via PRONASCI e Secretaria da Reforma do Judiciário; Prefeitura Municipal de Passo Fundo, por intermédio da Secretaria de Segurança, além da IMED, através da Faculdade de Direito, com apoios dos núcleos de Psicologia, Gestão Pública, Odontologia e Administração.

O coordenador do projeto e professor Mauro Gaglieti explicou que a iniciativa vai contribuir para a democratização do acesso à justiça por meio da mobilização e capacitação de agentes comunitários preparados na gestão de conflitos. A iniciativa visa implantar o Primeiro Núcleo de Mediação Comunitária em Passo Fundo- A Casa da Mediação Comunitária- com cerca de 40 mediadores populares dos bairros Zachia e Valinhos. “A expectativa é de diminuir a criminalidade através de ações para solucionar conflitos envolvendo casais, famílias e conflitos entre vizinhos, bem como os conflitos que ocorrem nas Escolas”.

A escolha dessas duas comunidades se deu através de um consenso. Foram identificados os bairros com maiores necessidades sociais e com alto índice de violência. “A escolha dos bairros partiu de um acordo com os órgãos envolvidos. Nessas comunidades, 90% das pessoas são da classe trabalhadora e que necessitam muito desse núcleo”, disse Gaglietti

Os trabalhos vão iniciar em junho, quando os mediadores selecionados estarão aptos a exercer a função. Os voluntários serão integrantes da própria comunidade. O advogado do projeto, Marcelino Meleu, explica que para ser selecionado o interessado tem que reunir algumas qualidades. “Devem ser pessoas honestas, de confiança da comunidade, que resida há bastante tempo no local. Também queremos jovens que sejam bem integrados com os moradores para influenciar positivamente os conflitos entre pessoas mais novas”, afirma. Após a seleção haverá um treinamento de forma a sensibilizar e transmitir informações necessárias à função.

Os voluntários irão cumprir uma carga horária de oito horas e receberão uma ajuda de custo de R$ 140 para suprir despesas com transporte e alimentação. Para auxiliar a mediação dos conflitos haverá a participação de uma equipe multidisciplinar contendo um profissional da área social, um da área psicológica, um da área jurídica e um estagiário da área de direito. Os líderes vão ser formados por orientadores que virão de Brasília. A equipe é formada por profissionais que têm grande experiência e atuação fora do Brasil, em outros países onde já se desenvolve projetos semelhantes.

Um dos interessados a atuar como voluntário é o presidente da Associação de Moradores do Bairro Zachia, Nilson Santa Helena, está bastante otimista com a implantação do núcleo de Justiça Comunitária. “Eu sempre acredito no diálogo e acho que além de resolver os conflitos, será uma oportunidade para as pessoas que se sentem ofendidas falar, desabafara”.

De acordo com o secretário de segurança Márcio Patussi a iniciativa é um início importante das ações do Pronasci em Passo Fundo, pois reafirma a parceria entre o Governo Federal e o município em ações efetivas de prevenção à violência. “A nossa expectativa é que através da mediação se busque resultados importantes na resolução de pequenos conflitos nas comunidades, de modo a desafogar o ingresso de ações no poder judiciário”, pontuou o secretário.

O projeto no Zachia terá duração de 15 meses, em seguida a equipe vai fazer a implementação do trabalho em outra comunidade. A meta é para que nos próximos oito anos, todos os bairros de Passo Fundo possam ter acesso a esse serviço.


(Lançamento do projeto aconteceu ontem na Escola Municipal Guaracy Barroso Marinho, no bairro Zachia / FOTO SCHEILA AZEVEDO)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Justiça Comunitária - Compre essa idéia!

Por Sueli Gehlen Frosi
Visite o blog da Sueli: http://sugehlenfrosi.blogspot.com


Esta chamada é a cara do meu amigo Dr. Mauro Gaglietti, que novamente encabeça uma causa que me comove, me mobiliza e me faz acreditar que um novo mundo é possível (gosto disso, mesmo sendo um lugar comum). Participei esta semana da assinatura do convênio entre a Prefeitura Municipal e a IMED, instituição que venceu a licitação para a execução do programa do Pronasci de Justiça Comunitária. A mediação de conflitos é a saída para as demandas de uma comunidade, ao mesmo tempo que capacita pessoas para atuarem como interlocutoras e ouvidoras das dores e das angústias de uma comunidade. Temos uma demanda insolúvel em meu bairro, que é o excesso de barulho causado por música muito alta e latidos de cachorros, fatos que comprometem nossa qualidade de vida. Caso houvesse um núcleo de mediação de conflitos em meu bairro, poderíamos sentar e conversar, meus vizinhos e eu, a fim de encontrarmos uma solução para o que tanto me incomoda. São pequenos conflitos e revezes que comprometem nossa convivência pacífica, tornando nossa vida menos agradável. Na cerimônia de assinatura do convênio, realizada no Bairro Zácchia, pude perceber o envolvimento de tantos voluntários, de tantas instituições, de tantas autoridades envolvidas com a causa da pacificação e da cidadania. De mais significativo, posso ressaltar a presença de um bebê, ora no colo da madrinha, ora no colo do papai e que, à minha tentativa de aproximação, foi tão carinhoso, tão amável que, encostando-se a mim, pude perceber o som de um beijinho. Fiquei parada, pensando em como o carinho dos pais, dos dindos, das pessoas próximas, produzem alguém tão doce e tão próximo da nossa humanidade. Depreendi que, é disso que a humanidade precisa, para que não chegue a vivenciar manifestações violentas que costumamos testemunhar. Quero ressaltar em tempo, que o bebê é afilhado de grandes amigos, grandes pessoas e é filho de pessoas extremamente sensíveis, ou não estariam lá, na solenidade. São fatos como estes que me fazem otimista e esperançosa de que estamos vivendo, plenamente, o futuro que tanto anunciaram para nós, povo brasileiro. Nosso futuro é o nosso presente, gente!

Justiça Comunitária no RBS Notícias

   Você pode assistir a matéria que foi exibida pelo RBS Notícias no dia 31 de março de 2011 no seguinte link: http://wp.clicrbs.com.br/rbstvpassofundo/2011/03/31/rbs-noticias-passo-fundo-quinta-feira-31032011/?topo=52,1,1,,268,e268
   A parte referente ao projeto inicia aproximadamente a partir dos 2 minutos e 40 segundos do vídeo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Informações para Encontro no Bairro Valinhos - 02/03

   Amanhã será realizado encontro na Escola Cel. Sebastião Rocha no Bairro Valinhos. Desta vez não teremos ônibus para o transporte até lá, então pedimos ajuda a quem estiver de carro para poder dar carona para alguns colegas voluntários.
   Para chegar de carro, veja o mapa no Google Maps clicando aqui. Às 14:00 terá uma saída da IMED, para quem quiser acompanhar.
ROTEIRO PARA CARRO -

R. Teixeira Soares
Passo Fundo - RS

1. Siga na direção noroeste na R. Teixeira Soares em direção à R. Eduardo de Brito

600 m
2. Pegue a primeira à esquerda para pegar a R. Cap. Geraldo Magela

230 m

3. Continue para R. Cap. Araújo

280 m

4. Continue para Av. Sete de Setembro

1,1 km

5. Continue para R. Júlio Schiling

950 m

6. Continue para R. Santa Cruz

1,1 km
7. Curva acentuada à esquerda na R. Niterói

230 m
8. Pegue a primeira à direita em R. Nonoai

71 m

9. Continue para R. Braz Cubas
O destino estará à esquerda

93 m
R. Braz Cubas, 350 - Loteamento Pio Sete
Passo Fundo - RS, 99042-240


   Para chegar na escola via transporte público, o ônibus da CODEPAS da linha Valinhos-UPF passa no centro da cidade, na Av. Brasil, por volta das 13:45. Existe uma parada próxima à escola. Se você não conhece o trajeto, sugiro que por garantia peça para o cobrador do ônibus avisar quando estiver próximo a parada.

Projeto visa democratizar o acesso à justiça

Site da IMED

Projeto visa democratizar o acesso à justiça

Com o objetivo de contribuir para a democratização do acesso à justiça por meio da mobilização e capacitação de agentes comunitários preparados na gestão de conflitos foi lançado nesta quinta-feira (31/03), o Projeto Justiça Comunitária.  A iniciativa, apresentada no Bairro Zachia, será desenvolvida pelo Ministério da Justiça (PRONASCI, Secretaria da Reforma do Judiciário); PMPF (por intermédio da Secretaria de Segurança); IMED (por intermédio da Escola de Direito, com apoios das Escolas: Psicologia, Gestão Pública, Odontologia e Administração).

O lançamento oficial do projeto contou com a presença do Diretor Geral da IMED Me. Eduardo Capellari, Dr. Mauro Gaglietti (Coordenador do Projeto Justiça Comunitária), Profa. Me. Thaise Nara Grazziotin Costa(Coordenadora da Escola de Direito da IMED),  Prof. Me. Marcelino Meleu (Professor da IMED), Prof. Me. Luiz Ronaldo de Oliveira (Coordenador da Escola de Psicologia da IMED), Isabel Benetti (Assistente Social), Prefeito Municipal, Airton Dipp, vice-prefeito, Rene Cecconello, Secretário Municipal da Segurança Pública, Márcio Patussi,  Vereador Roque Letti, representando a Câmara Municipal de Vereadores, Cel. João Darci Gonçalves, representante da Brigada Militar de Passo Fundo e Nilson Santa Helena, presidente da Associação de Moradores do bairro Zachia, promotores públicos, professores, imprensa  e comunidade.

Na ocasião, o Diretor Geral da IMED, Me.Eduardo Capellari, salientou que “A instituição acredita que projetos, como este, trazem a possibilidade de quebrar barreiras e diferenças, alcançando a cidadania. A  IMED está muito feliz de mediar um projeto que conduzirá Passo Fundo para outro patamar na questão da justiça cidadã”.

Já o Prefeito Airton Dipp enfatizou que o projeto proporcionará um avanço social e que alcançará seu objetivo. “A Faculdade IMED, que mediará o projeto, é uma instituição séria e respeitada”, aponta.

O professor da IMED, Dr. Mauro Gaglietti, Coordenador do Projeto Justiça Comunitária, explica que a iniciativa visa implantar o Primeiro Núcleo de Mediação Comunitária em Passo Fundo-A Casa da Mediação Comunitária- com cerca de 40 mediadores populares dos bairros Zachia e Valinhos.

As atividades contam com a participação do Prof. Dr. Mauro Gaglietti (Coordenador do Projeto Justiça Comunitária), Profa. Me. Thaise Nara Graziottin Costa(Coordenadora da Escola de Direito da IMED),  Prof. Me. Marcelino Meleu (Professor da IMED),  Prof. Me. Luiz Ronaldo de Oliveira (Coordenador da Escola de Psicologia da IMED), Isabel Benetti (Assistente Social) e da Acadêmica Gabriele Albuquerque(Bolsista do Projeto e responsável pelo Blog).

“A comunidade será beneficiada com a existência de uma Casa de Mediação Comunitária responsável em encaminhar a resolução dos conflitos envolvendo casais, famílias e conflitos entre vizinhos, bem como os conflitos que ocorrem nas Escolas. Para isso, o projeto irá contemplar a formação de 40 mediadores a partir de um cadastro que será formado com auxílio da Escola Municipal Guaracy Barroso Marinho, da UAMPAF, das Associações de Moradores dos bairros Zachia e Valinhos”, analisa Gaglietti.

Acompanhe o projeto

Todas as informações sobre o projeto podem ser visualizadas através do Blog http://justicacomunitariapf.blogspot.com/

O Nacional: Projeto Justiça Comunitária é lançado

Intenção é criar o primeiro Núcleo de Mediação Comunitária de Passo Fundo e formar 40 mediadores para atuarem no projeto
Créditos : Leonardo Andreoli/ON
Lançamento contou com a participação de autoridades locais, acadêmicos da Imed e da comunidade
Redação/ON

Democratizar o acesso à justiça por meio da mobilização e capacitação de agentes comunitários preparados na gestão de conflitos. Este é o objetivo do projeto Justiça Comunitária lançado na noite de ontem no Bairro Zachia. Entre as principais propostas está a instalação do primeiro Núcleo de Mediação Comunitária de Passo Fundo. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Segurança, através de recursos do Pronasci.
Conforme o professor da Imed e coordenador do projeto, Mauro Gaglietti, a proposta para a instalação da Casa da Mediação Comunitária contará com mediadores populares dos bairros Zacchia e Valinhos. “A comunidade será beneficiada com a existência de uma Casa de Mediação Comunitária responsável em encaminhar a resolução dos conflitos”, destaca. Para isso, o projeto irá contemplar a formação de 40 mediadores a partir de um cadastro que será formado com auxílio da Escola Municipal Guaracy Barroso Marinho, da Uampaf, das Associações de Moradores dos bairros Zacchia e Valinhos. As pessoas que irão atuar nas mediações serão formadas por uma equipe técnica que será enviada pelo Ministério da Justiça.

O que é a Mediação Comunitária?

A previsão é de que a Casa de Mediação comece a operar no mês de junho. Gaglietti explica que o sistema de mediação comunitária se baseia na preparação de líderes da própria comunidade para que possam desenvolver a habilidade e utilizar uma metodologia para aproximar pessoas que estão em briga. O objetivo é evitar que esses conflitos se ampliem e se transformem em violência.
Até o dia 30 de abril serão cadastrados os interessados e realizada a seleção. Em maio o Ministério da Justiça vai enviar seis técnicos que junto com os professores da Imed farão a capacitação. “Eles poderão intervir em brigas de casais, vizinhos e também situações que necessitam informações e encaminhamentos para rede social ligada a prefeitura, documentação, cursos”, exemplifica o coordenador.

Blog

No site www.justicacomunitariapf.blogspot.com é possível acompanhar as novidades e andamentos do projeto. O projeto será desenvolvido pelo Ministério da Justiça (Pronasci, Secretaria da Reforma do Judiciário); Prefeitura, (por intermédio da Secretaria de Segurança), Imed (por intermédio da Escola de Direito, com apoios das escolas: Psicologia, Gestão Pública, Odontologia e Administração).

Rádio Uirapuru: Primeiro projeto do Pronasci passa a ser executado a partir desta sexta-feira

01/04/2011 | Geral
Primeiro projeto do Pronasci passa a ser executado a partir desta sexta-feira

O programa Justiça Comunitária, viabilizado através de um convênio entre Prefeitura, Associações de Moradores e Governo Federal, começa a funcionar, a partir de hoje, no bairro José Alexandre Záchia. O programa será uma alternativa para mediar pequenos conflitos na própria comunidade e, assim, evitar a burocracia que muitos casos requerem quando a discussão acontece no Judiciário.


A IMED, como Instituição que venceu a licitação, terá que capacitar os mediadores, que preferencialmente serão escolhidos no próprio bairro. Conforme o Presidente da Uampaf, Antonio dos Santos, o programa tem o apoio de todas as lideranças comunitárias, pois além de facilitar a vida dos moradores vai oferecer respostas rápidas para questões que muitas vezes se resolvem no diálogo.


 
O programa Justiça Comunitária, assim como os demais programas do Pronasci, que estão prontos para sair do papel, serão coordenados pela nova Secretaria Municipal de Segurança Pública. Após o Záchia, o bairro Valinhos será o próximo a ser beneficiado com a mesma modalidade.