segunda-feira, 4 de abril de 2011

Justiça Comunitária - Compre essa idéia!

Por Sueli Gehlen Frosi
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Esta chamada é a cara do meu amigo Dr. Mauro Gaglietti, que novamente encabeça uma causa que me comove, me mobiliza e me faz acreditar que um novo mundo é possível (gosto disso, mesmo sendo um lugar comum). Participei esta semana da assinatura do convênio entre a Prefeitura Municipal e a IMED, instituição que venceu a licitação para a execução do programa do Pronasci de Justiça Comunitária. A mediação de conflitos é a saída para as demandas de uma comunidade, ao mesmo tempo que capacita pessoas para atuarem como interlocutoras e ouvidoras das dores e das angústias de uma comunidade. Temos uma demanda insolúvel em meu bairro, que é o excesso de barulho causado por música muito alta e latidos de cachorros, fatos que comprometem nossa qualidade de vida. Caso houvesse um núcleo de mediação de conflitos em meu bairro, poderíamos sentar e conversar, meus vizinhos e eu, a fim de encontrarmos uma solução para o que tanto me incomoda. São pequenos conflitos e revezes que comprometem nossa convivência pacífica, tornando nossa vida menos agradável. Na cerimônia de assinatura do convênio, realizada no Bairro Zácchia, pude perceber o envolvimento de tantos voluntários, de tantas instituições, de tantas autoridades envolvidas com a causa da pacificação e da cidadania. De mais significativo, posso ressaltar a presença de um bebê, ora no colo da madrinha, ora no colo do papai e que, à minha tentativa de aproximação, foi tão carinhoso, tão amável que, encostando-se a mim, pude perceber o som de um beijinho. Fiquei parada, pensando em como o carinho dos pais, dos dindos, das pessoas próximas, produzem alguém tão doce e tão próximo da nossa humanidade. Depreendi que, é disso que a humanidade precisa, para que não chegue a vivenciar manifestações violentas que costumamos testemunhar. Quero ressaltar em tempo, que o bebê é afilhado de grandes amigos, grandes pessoas e é filho de pessoas extremamente sensíveis, ou não estariam lá, na solenidade. São fatos como estes que me fazem otimista e esperançosa de que estamos vivendo, plenamente, o futuro que tanto anunciaram para nós, povo brasileiro. Nosso futuro é o nosso presente, gente!

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