Neste sábado (17 de setembro), o Núcleo de Justiça Comunitária receberá a visita do 3º BOE de Passo Fundo. O bate-papo será realizado a partir das 10hs. O objetivo é conhecer mais sobre o trabalho do Batalhão de Operações Especiais, além de aproximar a comunidade das forças policiais de nossa cidade, dialogando e atuando para a promoção de uma cultura de paz.
O Batalhão tem como missão apoiar os Comandos Regionais de Polícia
Ostensiva do Planalto, Serra, Fronteira Noroeste e Missões, que no total
compreendem 256 municípios em eventos especiais. Além disso, busca controlar os
distúrbios sociais, garantindo a segurança física e patrimonial da população e
atuar na repressão ao crime organizado e aos criminosos com maior potencial de
agressividade e que trazem maior intranqüilidade à região, como, por exemplo,
assaltos a bancos, situações com reféns localizados (procedimentos
preliminares, até a chegada do Grupo Tático da Capital), entre outras situações
(invasões de terra, controle de distúrbios civis, etc.).
O BOE já atuou no Bairro Záchia: Na repressão ás ocupações de terra para moradia, trataram os ocupantes como criminosos, inclusive ameaçaram derrubar os barracos à pontapés.
ResponderExcluirComplicado... Essas relações entre polícia e comunidades podem ser complexas realmente, por isso a importância de procurarmos estabelecer um diálogo para que sejam melhoradas.
ResponderExcluiro problema está na visão que os policiais têm de comunidades pobres e movimentos sociais reivindicativos, que são tratados como caso de polícia. Cresci no bairro e a relação com a polícia, principalmente entre os jovens é muito complicada. Ninguem gsota de ser abordado com uma arma calibre 12 apontada para tua cara, ou então levar uns esculachos por simplesmente ter o biotipo suspeito. Sem falar que em cada prisão efetuada a porrada come solta, isso se chama tortura e é comum, a dois meses atrás uma pessoa foi presa suspeita de tráfico, invadiram a casa, e espancaram o cara cerca de 3 horas, ameaçaram os vizinhos que tentaram intervir, tudo isso na frente da esposa e dos filhos.
ResponderExcluirEm conversa com uma mediadora falei pra ela da pouca participação dos jovens no centro, isso acontece porque os jovens tem um bloqueio em se relacionar com a polícia, não todos, mas a maioria.