quinta-feira, 15 de setembro de 2011

BOE visitará Núcleo de Justiça Comunitária

Neste sábado (17 de setembro), o Núcleo de Justiça Comunitária receberá a visita do 3º BOE de Passo Fundo. O bate-papo será realizado a partir das 10hs. O objetivo é conhecer mais sobre o trabalho do Batalhão de Operações Especiais, além de aproximar a comunidade das forças policiais de nossa cidade, dialogando e atuando para a promoção de uma cultura de paz.

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O Batalhão tem como missão apoiar os Comandos Regionais de Polícia Ostensiva do Planalto, Serra, Fronteira Noroeste e Missões, que no total compreendem 256 municípios em eventos especiais. Além disso, busca controlar os distúrbios sociais, garantindo a segurança física e patrimonial da população e atuar na repressão ao crime organizado e aos criminosos com maior potencial de agressividade e que trazem maior intranqüilidade à região, como, por exemplo, assaltos a bancos, situações com reféns localizados (procedimentos preliminares, até a chegada do Grupo Tático da Capital), entre outras situações (invasões de terra, controle de distúrbios civis, etc.).

3 comentários:

  1. O BOE já atuou no Bairro Záchia: Na repressão ás ocupações de terra para moradia, trataram os ocupantes como criminosos, inclusive ameaçaram derrubar os barracos à pontapés.

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  2. Complicado... Essas relações entre polícia e comunidades podem ser complexas realmente, por isso a importância de procurarmos estabelecer um diálogo para que sejam melhoradas.

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  3. o problema está na visão que os policiais têm de comunidades pobres e movimentos sociais reivindicativos, que são tratados como caso de polícia. Cresci no bairro e a relação com a polícia, principalmente entre os jovens é muito complicada. Ninguem gsota de ser abordado com uma arma calibre 12 apontada para tua cara, ou então levar uns esculachos por simplesmente ter o biotipo suspeito. Sem falar que em cada prisão efetuada a porrada come solta, isso se chama tortura e é comum, a dois meses atrás uma pessoa foi presa suspeita de tráfico, invadiram a casa, e espancaram o cara cerca de 3 horas, ameaçaram os vizinhos que tentaram intervir, tudo isso na frente da esposa e dos filhos.
    Em conversa com uma mediadora falei pra ela da pouca participação dos jovens no centro, isso acontece porque os jovens tem um bloqueio em se relacionar com a polícia, não todos, mas a maioria.

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